quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Show vai Começar!

Este post tem como objetivo apresentar alguns trabalhos de seus alunos, com o desejo de inspirar e compartilhar suas experiências.

Raquel

13 anos, 3 anos desde o inicio das aulas

"The Entertainer" de Scott Joplin  (1ª parte)



Esther

6 anos, 6 meses desde o inicio das aulas

"O Bom Rei Venceslau" à quatro mãos



Henrique


9 anos, 10 meses desde o inicio das aulas

"As Borboletas" de Beyer



Beatriz

20 anos, 5 anos desde o inicio das aulas

"The Long And Winding Road" The Beatles
  



Caroline

8 anos, 3 meses desde o inicio das aulas

"Ode to Joy" de Ludwig Van Beethoven



domingo, 15 de abril de 2012

Folclore: Um Papel Ao Educador

      Para desenvolver um trabalho de qualidade é necessário o professor ter habilidade e conhecimento do conteúdo a ser transmitido. Durante o ano letivo os professores têm em sua programação escolar, atividades referentes às comemorações folclóricas, no entanto muitos  não usufruem de uma maneira correta. Educadores e folcloristas concordam que é necessário que os professores  trabalhem criativamente e que tenha como referência o contexto social de seus alunos. 

     Quando o educador pede aos seus aprendizes executarem uma pesquisa sobre folclore, é necessário que o mesmo saiba ter uma estratégia e  metodologia adequada, o folclore não é algo que se pesquise nas enciclopédias, e sim através das experiências e convivências de seus alunos_ explorando seu contexto social.

     É através do contato de um determinado grupo social, trocando experiências, assimilando novos conhecimentos, aprimorando novas ideias, que os educandos desenvolverão  de uma forma concreta e dinâmica, seus conhecimentos, sentimentos e habilidades que proporciona criticidade e criatividade.

     É importante o educador valorizar as manifestações espontâneas dos aprendizes, os mesmos trazem para as salas de aula suas experiências vividas, seus receios, desejos, questões, onde geralmente as escolas não atendem, somente seguem seus métodos arcaicos e fragmentados, importando-se somente em transmitir conteúdos, ou seja, tratando-o como um mero “banco de dados” que  deve-se arquivar.

    Como afirma Paulo Freire: “Em lugar de comunica-se, o educador faz ‘comunicados’ e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”(1)

     O contexto social de hoje, faz com que  jovens tenham novas atitudes, desejos, questões, que resgatam em suas próprias experiências pessoais, por isso a escola deve ver o aluno como um indivíduo que, como diz Jean Piaget, além de construir seu  conhecimento os aprendizes  irão explorá-lo em seu meio ambiente. (2)

      Portanto, é importante o professor desenvolver suas atividades visando as necessidades e os interesses de seus alunos, interados ao objeto de estudo, numa aprendizagem mais construtiva e prática, obtendo dessa maneira  um trabalho de qualidade. 
 
( Liliane Cristine, 1999).
 
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(1)FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (1980:66-8).
(2)NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. A educação pré-escolar  (Fundamentos e didática). 2ªed. São Paulo: Ática, 1985.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Resumo: História da Música

A Antiguidade

   Na antiguidade, provavelmente o homem primitivo movimentou as primeiras manifestações musicais, através de tentativas de expressões sonoras, justificando pelos seus anseios aos fenômenos naturais, da necessidade de defesa e do desejo de comunicação.

   Dançando ou cantando, as tribos primitivas, assumiam um caráter ritual, venerando o desconhecido. Agradecendo-lhe através dos instrumentos de madeiras ou ossos em outros objetos, aos gritos, dos gestos, dos cantos, a fertilidade da caça dos homens, a abundância da caça; celebrando as vitórias na guerra, nas descobertas: para avisar sobre perigos ou espantar os animais; evocar o auxílio das divindades ou afastar os bons e maus espíritos.

   Dessa maneira, a música desempenhou seu papel na guerra, nas festas e cerimônias como uma característica religiosa ou mágica.

   Este estilo resistiu a séculos, pois a sua rítmica elementar acompanhou o desenvolvimento humano e o avanço da civilização que se reflete em todas as transformações que a humanidade viveu até chegar a ser como é agora.


A Música Grega

   A palavra música vem do grego: MOUSIKÊ, que significava arte das músicas e englobava a poesia, o canto, a dança e a matemática.
   A música grega era essencialmente cantada, e os instrumentos o seu acompanhamento - tendo ainda a finalidade religiosa, ou seja, como os demais povos antigos, os gregos atribuíram a música aos Deuses, como um meio de integrar o espírito à alcançar a perfeição.
   Na música grega, os instrumentos que acompanhavam as vozes, tocavam partes mais agudas e as vozes cantavam as partes mais graves ao contrário do que acontece hoje, tal como, as escalas eram cantadas em movimentos descendentes, do agudo para o grave.
   Em se tratando da música, Roma quase nada acrescentou daquilo que havia sido desenvolvido na Grécia. A sua contribuição destacou-se pela invenção de alguns instrumentos, como a tíbia ( uma espécie de gaita de foles), a tuba ( precursora do trombone ) e um órgão primitivo.


A Idade Média

   Na Idade Média, onde foi estabelecido o Cristianismo, os valores da religião Cristã vão impregnar todos os aspectos da vida na época. Movidos pôr esse novo modo de ser, principalmente através da música, se exteriorizou a integração religiosa.

   Nesse período destaca-se a Monadia Cristã - a música era somente vocal e os instrumentos eram considerados sensuais - originando-se mais tarde, o cantochão. Assim, a música acompanha o Cristianismo.
   Através de profundas modificações políticas - o Ocidente organizava seus Estados Feudais dividindo-os em vilas burguesas, castelos e conventos. A música profana progride, em breve subdividindo-se em popular e aristocrática.

   Com as inovações da música profana, ao longo dos séculos, o canto gregoriano sofreu novas influências na maneira de cantar, embora prevalecendo o seu caráter monódico.

   Contudo, a música profana livrou-se da rigidez litúrgica reunindo várias melodias no mesmo canto, seria uma escapada na direção da polifonia - revolucionar o mundo musical e religioso. O mais importante seguidor, criador da primeira missa polifônica foi o Guillaume de Machaut ( 1300-1377 ).


Renascença

   Nesse período a mentalidade europeia logo se transforma, formando novas concepções.
   Com as grandes conquistas política-econômica-cultural cresce a valorização que o homem é o responsável pelas conquistas e ampliações do mundo, ou seja, um período de transição-teocêntrica e antropocêntrica.

   A polifonia católica passava das igrejas para os salões da aristocracia. A escrita musical se desenvolve e a música caracteriza-se nesse período como uma diversão a sociedade renascentista.

   Com essa transformação, a igreja esboçou uma tentativa de revitalizar a música. Eliminar o acompanhamento instrumental, criando composições exclusivamente à voz humana - a capela. Mas, devido o auge da expressão renascentista voltou novamente a participação do acompanhamento instrumental.


Barroco


   O período Barroco reflete-se na transformação da mentalidade europeia na renascença.
   Nesse período ocorreram algumas mudanças referentes à música. Os grandes coros polifônicos foram substituídos por uma voz de um cantor (homofonia) com acompanhamento instrumental um tom mais baixo.

Outra mudança, foi o retorno às grandes tragédias gregas cantadas atribuindo ao desenvolvimento da ópera na Itália.

   Com o progresso do artesanato de instrumentos consolida-se a música instrumental nos salões da nobreza. Formando-se as orquestras de câmara (conjunto de 2 à 9 intérpretes) e o Concerto grosso (diversos instrumentos).

   O apogeu do Barroco foi conduzido pelo Georg Friedrich Handel e Johann Sebastian Bach criavam peças em quase todos os gêneros musicais (vocal e instrumental).

   Bach revolucionou o sistema musical, com intervalos sonoros desiguais, anunciando grande número de obras como o CRAVO BEM TEMPERADO. Handel escreveu 46 óperas, 32 oratórios, destacam-se MESSIAS (1742) e ISRAEL NO EGITO (1736-37).


Classicismo

   Destaca-se por uma nova estética - a criação da arte abstrata- exprimido por sentimentos e fantasias de maneira impassível e essa abstração obtiveram desenvolvendo a sonata clássica e a sinfonia.

   Os três maiores representantes do período da música clássica são Haydn, Mozart e Beethoven.

Romantismo


   Com a Revolução Francesa, uma nova expressão cultural se expandiu pela Europa - as ideias liberais. Uma das características nesse período é a eliminação da arte de salão feita para elite aristocrática, era a hora da música falar mais ao povo. Os compositores tinham como característica a liberdade de criar, de exprimir seus sentimentos interiores, descrever a placidez da vida tranquila, melancolias, seus sonhos, subjetivar seus objetivos, suas paixões e ideias revolucionárias - o Romantismo. Foi assim até meados do século XIX.    Acontece então, o encontro importante para a elevação do Romantismo - o Nacionalismo.

   Que empolgou os povos Europeus com seus cantos e danças populares, ou seja, com exotismo e a riqueza das raízes folclóricas, evocando suas tradições, costumes de seus países.

   Nos fins do século XIX, o Romantismo aos poucos entra em decadência. O povo Europeu começa sentir a necessidade de mudança o movimento já se desgastara, perdia seu vigor inicial.

   Portanto, também para os compositores era a hora de criar algo novo dentro do sistema Tonal - os acordes da harmonia lhe pareciam gastos demais. Entre tantas buscas de soluções, aparece o compositor Claude Debussy, resolvendo o problema explorando o encadeamento de acorde, de forma a evitar a repetição, surgindo várias tonalidades. Já não idealizando os sentimentos humanos ( do Romantismo ) evocando agora apenas as sensações transmitidas pela luz, pelas cores, pelos perfumes, pela natureza, captando o valor expressivo que o homem tem do mundo que o cerca.


O Modernismo

   Através das catástrofes sociais que a II GUERRA MUNDIAL provocara, novas atitudes diante do mundo acontecia, e claro, influenciando o ambiente da música. Com a musicalidade de Bela Bartoh (1887- 1945) da Hungria (que era agressivamente nacionalista); no Brasil Heitor Villa -Lobos (1887- 1959), buscando no folclore a inspiração para suas obras e Ernesto Nazareth (1863 - 1934) explorando os elementos indígenas africanos e europeus em suas obras.

   Duas novas tendências aparecem: a música eletrônica e a música concreta. Esta se baseia de "sons concretos”, como o barulho do avião, o tilintar do vidro, o canto das aves, que são tratados em aparelhos eletrônicos (acelerando-os, repetindo-os, as mais diversas deformações). Assim, com decorrência da música concreta aparece a música eletrônica, que emprega sons tratados em laboratórios. Com essas novas tendências, surge desse modo um elemento que ninguém havia sonhado antes, o fantástico efeito sonoro. E aparece a música Aleatória, que é a organização de vários instrumentos tocando em velocidades diferentes ou determinam uma ordem de desenvolvimento diverso para várias sequências de realização musical.

   As modernas manifestações da música apresentam-se como elementos mais controvertidos da história musical.


A Música no Brasil

   A influência indígena na música do Brasil, tem como significado profundo, o caráter sagrado. Que através dos jesuítas catequizando os índios deram através da música um sentido religioso, onde os índios forneciam a música religiosa (através dos ensinamentos dos jesuítas e suas danças rituais) a comunidade dos viventes e o reino dos mortos, heróis ou aos deuses. Há também com a chegada dos negros africanos trazidos como escravos, a influência na música no Brasil. Vivendo em contato íntimo com a família brasileira, exercem influências através de elementos ricos folclóricos trazidos do país de origem (a maior parte eram instrumentos de percussão); através de suas músicas ritmicamente sincopadas; as danças sensuais ou violentas; o seu espírito de alegria (animava a vida doméstica do brasileiro, aos São João de engenho; que animou os bumba-meu-boi, os cavalos marinhos, os carnavais, as festas de Reis).


A Música Popular Brasileira

   Um dos mais antigos documentos que se referem à música popular brasileira marca-se 1750. Nos dois principais centros urbanos do Brasil da época, Salvador e Rio de Janeiro, aparecem esse gênero musical: a “modinha” - uma canção de gênero amoroso ou sentimental: o "lundu" - dança cantada primitiva dos negros.

   Na década de 30 a música popular brasileira teve muitos talentos que se destacaram como: Noel Rosa, Silvio Caldas e Orlando Silva, além do grandioso compositor Ary Barroso. No Nordeste o principal divulgador do "baião" foi Luiz Gonzaga, que transmitia suas composições à beleza e o desencanto, a dor e o sofrimento desta terra.

   Em 1940, a bossa nova com grandes músicos corno Dorival Caymmi desenvolve inovações nesse gênero musical, acordes dissonantes no violão apresentando uma complexidade técnica muito grande, influenciando muitos músicos que vieram depois dele, marcando o movimento musical Bossa Nova.

   O início desse movimento foi marcado pelo lançamento do samba "Chega de Saudade", de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes em 1958. A Bossa Nova apresenta um estilo que evidencia em suas letras o amor, a beleza do sol e do mar, a solidão - sentimentos ao mesmo tempo particulares e universais.
   Em 1966, destaca-se a música Jovem Guarda - com ritmo alegre, dançante e descontraído. As letras apresentam falas simples da vida real dos jovens da época.

   Em um Festival Internacional da Canção, realizado em 1969, um coral de 20.000 vozes conquista em muitos países a admiração e o louvor à musicalidade do povo brasileiro.Isso se deve ao interesse pela música popular brasileira, que apresenta grande variedade de gêneros e estilos (sambas de morro do Rio de Janeiro, marchas carnavalescas, sambas canções, baiões nordestinos, música de bossa nova, frevos, música da Jovem Guarda e outros) que devido a enorme extensão territorial, a miscigenação de raças, a pluralidade de espaço e tempo, o histórico social, contribuíram para esse desenvolvimento de diferentes manifestações musicais.

   Música de jovem ou velha guarda, popular ou erudita, instrumentos tradicionais ou arranjos eletrônicos, romântica ou pop, tudo faz parte da nossa realidade e exprime nossa cultura.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Nossa Lingua

   Desde o nosso nascimento, a linguagem é a forma como devemos ver e entender o mundo. Transmitida através de nossos familiares, conforme nosso meio ambiente_ se desenvolvendo principalmente  através do processo educativo, onde determina a forma de pensar, falar e agir, conforme nossas características culturais.

   Lembrando Paulo Freire: “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”(1). Nota-se assim que a linguagem é um veículo nos direcionando  constantemente, através de nossa convivência com os outros e com o mundo.

   Através desse convívio, o ser humano cria várias formas de se comunicar e de se expressar ( palavras, gestos, expressão fisionômica, sinais visuais, símbolos e etc.), transmitidos também através da música, da pintura, fotografia, enfim através desses vários recursos o indivíduo estabelece suas maneiras de se comunicar interados  a sua cultura local. 

   Linguistas e folcloristas concordam que  a linguagem humana estará sempre em constante mudança. Os interesses e  necessidades de cada época impõem mudanças à linguagem. 

   Para Colin Cherry (1972), a comunicação implica essencialmente uma linguagem, quer seja esta um dialeto falado, uma inscrição em pedra, um sinal de código Morse. A linguagem tem sido chamada “o espelho da sociedade”. (2) 

   Portanto, é conveniente  ressaltar a importância dos educadores estarem integrados a linguagem folclórica, para melhor desempenhar suas atividades em salas de aula, informando aos seus alunos a diferença e a importância de conhecer e praticar  a língua erudita ( seguindo regras gramaticais ) e a língua coloquial ( falada que simplifica e é dita em várias maneiras conforme o meio ambiente e consequentemente  através do convívio com as pessoas). 
 
 
 (1) FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 1980, pag. 78-9.
 (2) CHERRY, Colin. A comunicação humana, 1972, pag. 64-5. 


( Liliane Cristine 1999).

 
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   FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
   CHERRY,  Colin. A comunicação humana. São Paulo: Cultrix, 1972.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Conteúdo Programático: Teoria Musical

Parte I - Generalidades
 
•    Propriedades do som: Duração, Altura, Intensidade, Timbre
•    Pulsação;
•    Notação Musical ( notas-escala-pauta-claves-valores);
•    Escrita Musical
•    Formas de escrita musical;
•    Cifras e Tablaturas;
•    Partituras Musicais;

Parte II - Duração
 
•    Figuras Musicais e suas divisões;
•    Compassos ( simples-composto);
•    Ligadura de Valor;
•    Ponto de aumento; Fermata;
•    Andamento;
•    Marcação de Compasso;
•    Leitura e ditado ritmico;
•    Solfejos;

Parte III - Altura

•    Tom e Semitom;
•    Sinais de Alteração;
•    Semitom cromático e diatônico ( formação do tom );
•    Enarmonização de notas;
•    Noção de melodia e harmonia;
•    Escalas Maiores;
•    Intervalos;
•    Escalas Menores;
•    Transposição;
•    Tríades;
•    Modos;
•    Tonalidade

Parte IV - Intensidade
 
•    Sinais de dinâmica

Parte V - Timbre
 
•    Apreciação Musical: Erudito e Popular;
•    Classificação das Vozes;
•    Classificação dos Instrumentos;
•    Harmonia Funcional;
•    Campos Harmônicos;
•    Análise Harmônica;
•    Funções Tonais;
•    Harmonizações.

Nas aulas da professora Liliane Cristine a teoria musical é enfatizada nas aulas práticas com o auxílio do instrumento musical. Tendo um ensino fundamentalmente planejado, propiciando de uma maneira construtiva uma interação  entre professor-aluno-objeto de estudo dentro de uma proposta criativa, objetiva e sócio-interacionista, desenvolvendo atitudes-habilidades-conhecimentos musicais conforme suas necessidades e  seus interesses.