Desde o nosso nascimento, a linguagem é a forma como devemos ver e entender o mundo. Transmitida através de nossos familiares, conforme nosso meio ambiente_ se desenvolvendo principalmente através do processo educativo, onde determina a forma de pensar, falar e agir, conforme nossas características culturais.
Lembrando Paulo Freire: “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”(1). Nota-se assim que a linguagem é um veículo nos direcionando constantemente, através de nossa convivência com os outros e com o mundo.
Através desse convívio, o ser humano cria várias formas de se comunicar e de se expressar ( palavras, gestos, expressão fisionômica, sinais visuais, símbolos e etc.), transmitidos também através da música, da pintura, fotografia, enfim através desses vários recursos o indivíduo estabelece suas maneiras de se comunicar interados a sua cultura local.
Linguistas e folcloristas concordam que a linguagem humana estará sempre em constante mudança. Os interesses e necessidades de cada época impõem mudanças à linguagem.
Para Colin Cherry (1972), a comunicação implica essencialmente uma linguagem, quer seja esta um dialeto falado, uma inscrição em pedra, um sinal de código Morse. A linguagem tem sido chamada “o espelho da sociedade”. (2)
Portanto, é conveniente ressaltar a importância dos educadores estarem integrados a linguagem folclórica, para melhor desempenhar suas atividades em salas de aula, informando aos seus alunos a diferença e a importância de conhecer e praticar a língua erudita ( seguindo regras gramaticais ) e a língua coloquial ( falada que simplifica e é dita em várias maneiras conforme o meio ambiente e consequentemente através do convívio com as pessoas).
(1) FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 1980, pag. 78-9.
(2) CHERRY, Colin. A comunicação humana, 1972, pag. 64-5.
( Liliane Cristine 1999).
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
CHERRY, Colin. A comunicação humana. São Paulo: Cultrix, 1972.
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